Em um momento bad da vida, uma grande amiga minha me recomendou “A Arte da Imperfeição”, da Brené Brown e logo disse: “leia esse livro que vai fazer todo sentido pra você agora”. Comecei a ler.
Foi através da leitura desse livro que percebi a importância em inserir o exercício do processo criativo no meu cotidiano, pois com essa prática liberamos endorfina e sentimos a tão famosa sensação de prazer.
E foi na busca dessa “endorfina criativa” que me inscrevi em 2016, na Oficina Caderno de Recortes do Lourenço Mutarelli, no Sesc Pompéia. Comecei a realizar recortes e criar narrativas em um caderno de maneira compulsiva. Era como se algo estivesse adormecido dentro de mim há tempos e precisava sair desesperadamente.
A sensação de alívio e prazer se misturavam no exercício da colagem e cada vez mais essa prática tomava conta do meu tempo.
A minha vida se mistura com a própria técnica: cortei-a várias vezes, separei seus retalhos e construí uma nova vida, ou seja, uma colagem. Até hoje me recorto e colo como uma prática diária de ressignificação.
É nesse sentido que vem o meu propósito em compartilhar com o outro a importância do processo criativo em nossas vidas e estimular a técnica do recorte. Assim, proponho três Oficinas de Colagem Poética em que trago a colagem e a poesia para um só universo. É a chance de adentrar na intimidade das palavras da Hilda Hilst, Conceição Evaristo e Orides Fontela e materializá-las em colagem.
Espero vocês!
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